Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Carmen Denise Borba |
Orientador(a): |
Dalcin, Paulo de Tarso Roth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/72915
|
Resumo: |
Introdução: Ainda que resultados de ensaios clínicos preconizem que o controle da asma possa ser obtido, as evidências epidemiológicas sugerem que há uma significante lacuna entre as metas terapêuticas e o grau corrente de controle da doença obtido na população geral. Assim, o desafio que se estabelece é desenvolver estratégias que permitam atingir e manter o controle da asma. Objetivo: avaliar o efeito de um programa educativo ambulatorial individualizado em pacientes com asma não controlada. Métodos: Estudo prospectivo envolvendo pacientes com idade igual ou maior que 14 anos, com asma não controlada, recrutados a partir do ambulatório de um hospital universitário. O estudo foi conduzido antes e depois de uma intervenção educacional para asma. Após uma visita ambulatorial de rotina, os participantes respondiam a questionário estruturado para avaliar o grau de controle da asma, os escores de qualidade de vida (questionário de Juniper) e a técnica inalatória. Os participantes também foram submetidos a testes de função pulmonar. Após, eles participaram de um programa educativo em asma que consistia de uma sessão inicial individualizada de 45 minutos e de entrevistas telefônicas de 30 minutos em 2, 4 e 8 semanas. Todos os participantes foram reavaliados após 3 meses. Resultados: 63 pacientes completaram o estudo. Na segunda avaliação, foi observada significante melhora no grau de controle da asma (p<0, 001): 28 pacientes (44,4%) passaram para asma parcialmente controlada e 6 (9,5%) para asma controlada. Também, o volume expiratório forçado no primeiro (VEF1) melhorou de 63,0±20,0% para 68,5±21.2% do previsto (p=0, 002) e os escores de qualidade de vida melhoraram em todos os domínios (p<0,05). A proporção de pacientes com técnica inalatória adequada melhorou significativamente de 15,4% para 46,2% (p=0, 021) para aqueles em uso do aerossol dosimetrado e de 21,3% para 76.6% (p<0, 001) para aqueles em uso de dispositivo em pó. A análise de regressão logística identificou a técnica inalatória incorreta na primeira avaliação independentemente associada com a resposta favorável à intervenção educativa. Conclusão: Este programa educativo para pacientes asmáticos ambulatoriais resultou em melhora do grau de controle da doença. Também houve significante melhora no VEF1 e nos escores de qualidade de vida. A técnica inalatória incorreta na avaliação inicial foi preditora de resposta favorável à intervenção educativa. |