Trabalho nômade : aspectos gerais e efeito silo a partir dos riscos psicossociais do isolamento do teletrabalhador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alles, Matheus Soletti
Orientador(a): Barzotto, Luciane Cardoso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249421
Resumo: A dissertação tem como objeto de estudo o teletrabalho nômade decorrente da implementação da Indústria 4.0 e da sua organização de trabalho através da existência de riscos psicossociais aos trabalhadores. O tema é desenvolvido mediante um complexo técnico de metodologia de abordagem dialógica, investigando a realidade do ecossistema laboral moderno com a classificação e distinção de conceitos correspondentes à matéria. O tema perpassa a importância dos avanços tecnológicos e a alteração das atividades industriais até então conhecidas, permitindo que com o avanço da tecnologia seja permitido, por intermédio de meios telemáticos, como computadores, smartphones, tablets, e de acesso em rede, o labor seja realizado em qualquer tempo e lugar. O teletrabalho nômade, ainda que atrativo aos teletrabalhadores, redobra a possibilidade de riscos psicossociais, com supressão da sociabilidade e de fatores de isolamento que provocam o efeito silo e afastam a consecução de um trabalho decente, em detrimento do cumprimento de jornadas não controladas e de mecanismos de dependência digital promovidos através da falsa sensação de pertencimento. Por outro lado, a cultura econômica e puramente capitalista neste sentido, não impede a realização do teletrabalho nômade, sendo a base principiológica que motiva o trabalho decente aplicável aos teletrabalhadores, por intermédio da valorização social e do reforço dos mecanismos que promovem a identidade social dos teletrabalhadores, por intermédio do princípio da fraternidade, do senso de cooperação e comunidade.