Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza, Fernando Magalhães de |
Orientador(a): |
Poli, Cesar Henrique Espirito Candal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/72786
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a recuperação de larvas infectantes (L3) de parasitos gastrintestinais de cordeiros em três forrageiras com hábitos de crescimento diferentes, correlacionando com as variáveis do microclima, seu impacto na carga parasitária dos ovinos e seus reflexos no desempenho produtivo dos animais. Foram utilizadas como tratamentos três gramíneas tropicais: Cynodon spp. cv. Tifton-85; Panicum maximum cv. IZ-5 (Aruana) e Brachiaria brizantha cv. Marandu, porém decorridos 30 dias do início do trabalho os animais mantidos em Brachiaria apresentaram quadro de fotossensibilização e este tratamento foi interrompido. A contaminação parasitária na pastagem foi avaliada em três estratos diferentes: superior, médio e inferior, sendo essa contaminação (número de L3.kg–1 MS) correlacionada com a temperatura, a umidade relativa, a incidência de radiação solar e a precipitação pluviométrica; a estimativa da carga parasitária nos cordeiros foi determinada por exames coproparasitológicos. A concentração de L3.kg–1 MS nos três estratos coletados não teve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05). A identificação das L3 recuperadas da pastagem e a coprocultura apontaram o Haemonchus spp. como o parasito mais prevalente. O OPG médio dos animais não variou entre os tratamentos ao término do experimento (P>0,05). As médias de GMD dos ovinos não apresentaram diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos. Os dados de temperatura e umidade nos três estratos estudados, não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos, enquanto a radiação solar no estrato inferior foi maior em aruana; entre as variáveis climáticas a que teve maior influência na recuperação larval foi a temperatura, em especial nos estratos médio e inferior. A recuperação larval apresentou uma correlação negativa significativa com a temperatura, o OPG teve correlação positiva com a precipitação pluviométrica, demonstrando que umidade elevada aliada a temperaturas amenas, mais do que o efeito da radiação solar, favorecem o desenvolvimento das larvas na pastagem e a infecção dos animais. |