Impacto do manejo alimentar sobre a carga parasitária de cordeiros e distribuição de larvas de nematoides gastrintestinais em pastagem tropical (Panicum maximum cv. IZ-5)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tontini, Jalise Fabíola
Orientador(a): Poli, Cesar Henrique Espirito Candal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101654
Resumo: O conhecimento da contaminação da pastagem e distribuição das larvas infectantes (L3) no pasto se torna fundamental para estratégias que visam o controle da verminose. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição das larvas infectantes (L3) de helmintos gastrintestinais em diferentes estratos do perfil da pastagem cespitosa submetida ao pastejo contínuo. Assim como, avaliar a carga parasitária e seu reflexo no desempenho de cordeiros terminados em três sistemas de produção para terminação no outono. Foram utilizados nove piquetes experimentais, constituídos por três tratamentos baseados em capim Aruana (Panicum maximum cv. IZ-5), sendo eles: T1- somente gramínea; T2- gramínea associada a 1,5% do peso vivo (PV) de suplementação com concentrado e T3- gramínea associada a 2,5% PV de suplementação com concentrado. O delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições, utilizando 6 cordeiros-teste por repetição. As L3 foram recuperadas, quantificadas e identificadas em três estratos da pastagem (superior, médio e inferior), e correlacionadas com dados microclimáticos. Observou-se diferença significativa (P<0,05) entre os tratamentos para recuperação de larvas infectantes, onde o tratamento recebendo suplementação a 2,5% do PV obteve menor contaminação do pasto quando comparado com o tratamento que não recebeu concentrado, ambos não diferiram do tratamento com 1,5% do PV de suplementação. Os diferentes sistemas de alimentação afetaram a estrutura da pastagem. Apesar das diferentes alturas e microclima do pasto, de modo geral, a concentração de L3 nos três estratos coletados não teve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05). Em condições de pastejo, o microclima da pastagem não se correlacionou com a recuperação de larvas. A contagem de ovos de Trichostrongilídeos- OPG foi semelhante entre os tratamentos (P>0,05) ao término do experimento. Os animais do tratamento com maior nível de suplementação apresentaram melhor desempenho que o grupo que estava somente na gramínea. O tratamento que recebeu 1,5% PV de suplementação apresentou um comportamento intermediário, não diferindo dos outros tratamentos. Em conclusão, diferentes sistemas de alimentação de cordeiros, provocam diferença na altura do pasto, porém esta não afeta a distribuição das larvas infectantes nos diferentes estratos do perfil da pastagem. Entretanto, o alto nível de suplementação possibilita uma menor concentração de larvas infectantes na pastagem.