Análise histológica e radiografica de enxerto ósseo alógeno congelado em defeito ósseo alveolar : estudo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Munaretto, Jessica Cerioli
Orientador(a): Ferreira, Eduardo Silveira, Puricelli, Edela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12163
Resumo: Proposição: avaliar radiograficamente e histologicamente o comportamento do incisivo inferior de rato frente à realização de uma solução de continuidade em sua porção radicular mediana quanto ao comportamento do tecido pulpar e dos enxertos ósseos alógenos congelados à -80°C e a evolução do seu processo eruptivo dentário em alvéolos quando expostos aos efeitos da ação do ultra-som. Metodologia: estudo experimental in vivo, amostragem randomizada, com um grupo teste e outro controle. Constou de 29 ratos, da espécie Rattus novergicus albinus, linhagem Wistar, machos, divididos em quatro grupos, correspondendo aos tempos de sete, 14, 21 e 45 dias. Em cada grupo, cinco animais foram teste e dois animais foram controle. Em cada animal foi removido, cirurgicamente, o segmento medial do incisivo inferior direito. Entretanto, nos animais do grupo experimental foram realizados enxertos de osso alógeno congelado a -80°C, nos 2,0mm distais do total da cavidade alveolar cirurgicamente obtida com ultra-som.Resultados: aos sete dias observou-se estrutura tecidual desorganizada e ricamente vascularizada em ambos os grupos avaliados e início da integração do enxerto ósseo no grupo teste. Aos 14 dias seguem as mesmas observações descritas aos sete dias com progressão da incorporação do enxerto ósseo. Aos 21 dias, observa-se intensa neoformação óssea, ricamente vascularizada em ambos grupos. Aos 45 dias, existe também uma intensa neoformação óssea alveolar, fechando o alvéolo e a completa integração dos enxertos ósseos. Em todos os grupos observou-se que houve mínimo crescimento do segmento dentário proximal e que o mesmo manteve sua vitalidade pulpar. Conclusão: Após a realização deste estudo foi possível concluir que: o tecido pulpar, contido no segmento proximal manteve sua vitalidade, reagindo na forma de reparação dentinária compatível com o dente humano; o enxerto ósseo alógeno congelado evolui favoravelmente no processo de incorporação a partir de um leito receptor criado no alvéolo dentário e que o incisivo inferior do rato, submetido à odontossecção com ultra-som não seguiu com o processo de crescimento e erupção em seu segmento proximal, podendo estar relacionado com o reparo do alvéolo devido à intensa neoformação óssea, provavelmente por efeito do ultra-som.