Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bloedow, Leonardo de los Santos |
Orientador(a): |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230874
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Resumo: |
Na corrida em terreno plano existe a participação do mecanismo minimizador do gasto energético denominado Massa mola fornecendo energia elástica armazenada e liberada pelos tendões e músculos durante a passada favorecendo um menor custo metabólico. Em inclinações positivas a contribuição desse sistema passa a ser negligenciável modificando a mecânica da corrida. Os objetivos do presente estudo foram comparar os determinantes fisiomecânicos da corrida em inclinação extrema, em velocidades máximas e percentuais da máxima, entre corredores fundistas e velocistas. Nossas hipóteses foram que o componente vertical seria o determinante mais importante do trabalho mecânico externo e potência externa; e o componente de membros inferiores seria o determinante mais importante do trabalho mecânico interno e potência interna. Ambos sendo os maiores responsáveis pela magnitude do trabalho mecânico total e potência mecânica total. A dissertação é dividida em quatro capítulos. Após a apresentação geral da dissertação (capítulo 1), nós introduzimos a justificativa para o objetivo principal do estudo (capítulo 2) e fornecemos uma base teórica para a realização do nosso experimento (capítulo 3). Com o objetivo de analisar a fisiomecânica da corrida em inclinação extrema, realizamos um estudo empírico (capítulo 4) em que parâmetros energéticos e espaço-temporais foram analisados em inclinação de 25% em velocidade máxima e em velocidades de 80%, 60% e 40% da velocidade máxima, por vinte quatro corredores divididos em dois grupos: doze fundistas e doze velocistas. Observamos que o trabalho mecânico total aumentou em função do aumento da velocidade, tendo o grupo velocistas apresentado valores mais altos. O trabalho mecânico externo vertical e o trabalho mecânico interno de membros inferiores foram os componentes que mais influenciaram em magnitude os resultados do trabalho mecânico total, por conta de ajustes na técnica de corrida, como os aumentos da frequência e comprimento de passada impostos pela inclinação e velocidade dos testes. O custo metabólico de correr aumentou em função da velocidade em ambos os grupos, com o grupo velocistas atingindo maiores valores, devido aos maiores trabalho e potência mecânica realizados em todas intensidades de corrida. A partir desses achados é possível observar que as diferenças entre os grupos possivelmente estão relacionadas à maior capacidade de desenvolver potência dos velocistas, visto que a inclinação extrema de 25% influenciou diretamente os determinantes mecânicos da corrida incapacitando o sistema massa mola de fornecer energia elástica. |