Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pretto, Landemir |
Orientador(a): |
Souza, Nádia Geisa Silveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/7879
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Resumo: |
Neste estudo, o currículo é entendido como constituidor de subjetividades que, ao articular de forma normatizada determinados conhecimentos, procedimentos e regras, mais do que ensinar conteúdos programáticos “neutros” institui o que e como ver e pensar. Desta forma, o currículo atua como uma prática de subjetivação, uma vez que cada teoria e os conceitos enfatizados por elas em determinada época têm o poder de organizar e estruturar nossa forma de enxergar a realidade e de ser. Já sexualidade é entendida como dispositivo histórico que, ao falar sobre o corpo, configura determinados modos de saber e de ser sujeito. Nesta perspectiva, o objetivo geral dessa dissertação é olhar o curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do sul e dar visibilidade aos conhecimentos e às práticas usadas para abordar sexualidade no seu currículo acadêmico e, com isso, identificar conexões entre saber, identidade e poder implicadas na constituição do sujeito psicólogo. Para tanto, discorro como estou entendendo a sexualidade e o currículo, revisito brevemente a história da Psicologia moderna e realizo uma descrição da constituição do curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, até sua arquitetura curricular atual. Utilizo ainda, como material empírico para construção dessa dissertação, entrevistas semi-estruturadas com professores e alunos que estão finalizando o curso. Ao longo do trabalho, são relacionados pensamentos dos entrevistados com o disciplinamento produzido dos quais emergem então, alguns modos de constituição do sujeito psicólogo e ainda, o quanto a sexualidade no currículo do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se estrutura no que não é dito e no que não é visível. |