Histórias e trajetórias da terceirização na UFRGS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rosa, Alice Schaffer da
Orientador(a): Rocha-de-Oliveira, Sidinei
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/131265
Resumo: O presente trabalho é fruto de uma busca pelo olhar para a gestão de pessoas em uma Universidade Pública sob a ótica das relações de trabalho com foco nos serviços terceirizados contínuos. Objetivando a compreensão de como se constituíram as relações de trabalho de terceirização que se estabelecem neste contexto complexo e permeado pelas diferenças, a opção foi por desenvolver uma pesquisa qualitativa em profundidade. Busca-se assim compreender como foram construídas as relações de trabalho de prestação de serviços terceirizados contínuos na instituição. Para isso partiu-se da história desta terceirização de serviços na instituição, as práticas atualmente adotadas para gerir esta relação de trabalho e os conflitos que dela resultam. Assim coloca-se a questão de pesquisa: Como se construíram as relações de trabalho dos serviços terceirizados na UFRGS?Estabeleceram-se os objetivos de descrever como se desenvolveu na organização o processo de construção das relações de trabalho terceirizadas, analisar como a instituição adaptou suas práticas e políticas ao longo da sua trajetória, identificar quais os conflitos oriundos deste processo de terceirização. Utilizouse o método historiográfico e entrevistas narrativas com sete gestores que participaram ativamente da construção da terceirização na UFRGS. A partir das narrativas reconstruímos as trajetórias individuais e a trajetória coletiva da terceirização da UFRGS através da análise dos elementos indexados. Em relação aos elementos não indexados, verificou-se que cooperação e conflitos formam o cerne da dualidade de sentimentos, de práticas e de políticas que construíram as relações de trabalho terceirizado na Universidade. Pertencimento, pessoalidade e dualidade foram as categorias principais que permearam, em maior ou menor grau, as narrativas de todos os entrevistados. Conhecemos os aspectos políticos, as práticas e um pouco da organização do trabalho na Universidade em relação à terceirização, o que nos permitiu compreender como foram construídas, ao longo do tempo e através da história de seus protagonistas, as relações de trabalho de prestação de serviços terceirizados contínuos na instituição. Compreendemos que nesta trajetória a Universidade adaptou suas práticas, e sua forma de administrar estas relações de acordo com seus valores e suas políticas, ainda que estas sejam subentendidas e não expressas. Compreendemos que tudo isso é fruto da história da terceirização na UFRGS.