How do small horizontal impeding forces affect physiomechanics of running?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Edson Soares da
Orientador(a): Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/230856
Resumo: Introdução: Os benefícios da estratégia de drafting no desempenho de maratonistas de elite são conhecidos. Porém, devido a diferentes métodos para converter as forças de arrasto na corrida em potência metabólica e as altas forças horizontais impeditivas (HIF) utilizadas nos estudos anteriores, não está claro como os fatores fisiomecânicos são afetados nessas condições. Objetivo: Quantificar como pequenas HIF afetam a fisiomecânica de corredores de longa distância. Métodos: Doze corredores homens (idade: 26,1 ± 3,5 anos, massa corporal: 66,5 ± 5,6 kg, estatura: 1,79 ± 0,09 m) participaram do estudo. O estudo consistiu em três sessões de coletas de dados. Em cada sessão, os sujeitos correram em duas vezes uma velocidade (12 ou 14 ou 16 km.h-1 ) nas três forças (0, 4 e 8 N) totalizando 6 tentativas de 5 minutos por sessão, com 5 minutos de recuperação entre as tentativas. Nós mensuramos o consumo de oxigênio submáximo e forças de reação do solo, simultaneamente. As forças de reação do solo foram duplamente integradas para cálculo das variáveis do sistema massa mola, e as assimetrias contato-despregue e rebound no software Labview. A potência metabólica, eficiência aparente (Eff), impulsos de frenagem (Ibrake) e de propulsão (Iprop), picos de força de frenagem (Fbrake,peak) e propulsão (Fprop,peak), tempo de contato (tc) e aéreo (ta), comprimento do passo (L), duty factor, tempo de contato efetivo (tce) e aéreo efetivo (tae), tempo de propulsão (tpush) e frenagem (tbrake), deslocamento vertical do centro de massa (sv): durante o contato (sc), fase aérea (sa), contato efetivo descendente (sce,down), contato efetivo ascendente (sce,up), aéreo efetivo descendente (sae,down) e aéreo efetivo ascendente (sae,up), frequência de passo (fstep), frequência natural do sistema (fsyst), rigidez vertical (kvert), força vertical (Fv), velocidade vertical do centro de massa durante a fase descendente (vv,max,down) e ascendente (vv,max,up), armazenamento de energia elástica (EL) e as assimetrias tce/tae, tpush/tbrake, sae,down/sae,up, sce,down/sce,up e vv,max,down/vv,max,up foram calculadas. Foi utilizada uma ANOVA de duas vias para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni para a comparação entre as variáveis (α = 0,05). Resultados: A potência metabólica aumentou 6,13% por 1% do peso corporal de HIF. Com o aumento das HIF, Ibrake reduziram, enquanto Iprop aumentaram. O L e Fv reduziram com aumento das HIF correspondente a 8 N. As variáveis tc, ta, tce, tae, duty factor, Fbrake,peak, Fprop,peak, sa, fstep, fsyst, kvert, EL e assimetria entre tce/tae foram todas independentes das HIF. A assimetria entre vv,max,down/vv,max,up reduziu quando 4 e 8 N de HIF foi aplicada, enquanto 8 N tornou as relações entre sae,down/sae,up e sce,down/sce,up simétricas. Não houve qualquer efeito da velocidade de corrida e das HIF na EFF, sv, sc, e na assimetria entre tpush/tbrake. Conclusão: Concluímos que o sistema massa-mola pode ser otimizado com altas HIF. Essa otimização acontece quando as altas HIF (8 N) tornam as relações entre sae,down/sae,up, sce,down/sce,up e vv,max,down/vv,max,up simétricas. Entretanto, custo energético para superar Iprop contra HIF aumenta a potência metabólica em 6,13% por 1% da massa corporal de HIF.