Mecanismo elástico em corredores aéreos e terrestres : um estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sandi, Daiane
Orientador(a): Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/271809
Resumo: Introdução: A corrida humana utiliza um sistema de minimização do gasto energético chamado mecanismo elástico, o qual é mensurado através da utilização do modelo massa-mola. Em situações como a corrida, a energia é mantida no sistema através da transformação da energia potencial gravitacional e cinética em energia elástica e vice-versa durante o passo. Atualmente, padrões globais de corrida classificam a técnica de corrida em aéreo ou terrestre. Apesar de alguns fatores sugerirem um mecanismo elástico mais otimizado em corredores aéreos, ainda não há estudos comparando o mecanismo elástico entre corredores aéreos e terrestres. Objetivo: Comparar o mecanismo elástico entre corredores aéreos e terrestres em diferentes velocidades de corrida. Métodos: 32 corredores recreacionais do sexo masculino, 16 do grupo aéreo (idade 29 ± 5 anos; estatura 176,8 ± 7,8 m; massa corporal 75 ± 8,6 kg) e 16 do grupo terrestre (idade 32 ± 7 anos; estatura 175,1 ± 4,3 m; massa corporal 70,5 ± 8,4 kg) participaram deste estudo. O estudo consistiu em uma avaliação cinética, cinemática e do padrão global de corrida. Após a classificação dos corredores em aéreos ou terrestres utilizando o método Volodalen, as seguintes variáveis relacionadas ao mecanismo elástico foram analisadas em cada grupo em 10, 14 e 18 km.h-1 : espaço-temporais, assimetrias elástica e contato-despregue, deslocamentos verticais do centro de massa, frequência de passo e do sistema massa-mola, rigidez, e força vertical. GEE e post hoc de Bonferroni foram utilizados para comparação das variáveis (α = 0,05). Hedges’ g foram calculados para determinação do tamanho de efeito. Resultados: As variáveis tempo aéreo e aéreo efetivo, frequência do sistema, força e rigidez vertical, deslocamento vertical do centro de massa durante o tempo aéreo e durante as fases descendente e ascendente do centro de massa durante o tempo aéreo efetivo, e a assimetria elástica foram maiores no grupo aéreo, enquanto tempo de contato efetivo, tempo de propulsão e de frenagem foram menores. Não houve diferença no tempo de contato, frequência e comprimento de passo, deslocamento vertical do centro de massa durante as fases descendente e ascendente do centro de massa durante o tempo de contato efetivo e assimetria contato-despregue entre os grupos. Conclusão: Corredores aéreos apresentam um mecanismo elástico mais otimizado em comparação com corredores terrestres, uma vez que as principais variáveis do modelo massa-mola são melhores no grupo aéreo.