Efeito do manuseio em ponto-chave cotovelo na atividade eletromiográfica dos músculos extensores de tronco em crianças com paralisia cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Camila Grazziotin dos
Orientador(a): Wagner, Mario Bernardes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143053
Resumo: O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos de dois manuseios por meiodo pontochave de controle na articulação do cotovelo, de acordo com o tratamento neuroevolutivo (TND),em comparação ao repouso, na atividade eletromiográfica dos músculos extensores do tronco em crianças com paralisia cerebral (PC). O ponto-chave na articulação do cotovelo pode conduzir a facilitação da atividade muscular quando utilizado em rotação externa (RE) umeral, ou produzir a inibição, quando utilizado em rotação interna (RI) umeral, com aumento e redução do sinal eletromiográfico (EMG), respectivamente, nos músculos extensores de tronco. Foi realizado um experimento cruzado randomizado para três seqüências de intervenções, envolvendo 40 crianças com PC. A eletromiografia (EMG) foi utilizada para mensurar a atividade muscular dos participantes, em repouso (R), durante o manuseio em RI e RE, utilizando o ponto-chave de controle na articulação do cotovelo, com o participante em sedestação. A atividade muscular foi registrada na região da quarta vértebra cervical (C4) e décima vértebra torácica (T10). Um intervalo de um minuto foi fornecido entre cada modo de manuseio. A função motora das crianças foi avaliada por meio do Gross Motor Function System (GMFCS). Um modelo linear misto para análise estatística demonstrou que o manuseio em RE causou um aumento no sinal EMG dos músculos extensores do tronco nas regiões da vértebra C4 (P = 0,007) e na vértebra T10 (P <0,001). Não houve diminuição na atividade muscular durante o manuseio em RI em qualquer ponto avaliado. O manuseio em RE provocou diferentes respostas no sinal EMG na região de T10, de acordo com o nível de GMFCS (P = 0,017), provocando aumento no nível 1 e 2 e queda gradual nos níveis seguintes (3-5). Na população deste estudo, o manuseio em RE facilitou a atividade dos músculos extensores de tronco nos níveis cervical e torácico. Por outro lado, o manuseio em RI não produziu a inibição com redução da atividade muscular, em qualquer dos segmentos analisados. Os efeitos do manuseio em RE de acordo com os níveis de classificação conforme o GMFCS deve ser futuramente explorado, com número amostral adequado para cada nível motor.