Quando o repórter aparece na TV : o corpo e a voz da notícia no telejornalismo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Filipe Peixoto da
Orientador(a): Porcello, Flávio Antônio Camargo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143300
Resumo: Este trabalho investiga a atuação do repórter de TV, profissional que, apesar de ser o principal narrador das histórias retratadas na televisão, se encontra à margem das pesquisas em telejornalismo. O objetivo foi mapear um estilo do repórter sob uma perspectiva histórica, buscando identificar diferenças e permanências nos elementos visuais da passagem, termo que no jargão jornalístico se refere ao momento em que o repórter aparece na reportagem. Como referencial teórico, utiliza-se o conceito de habitus de Bourdieu (2011), estudos de performance e dramaturgia de Goffman (1985), Coutinho (2012) e Gutmann (2012), entre outros autores, como Vizeu (2005), Benjamin (1996), Abreu e Lima (2010) e Mota (2001). Foram analisadas 72 reportagens das primeiras décadas do telejornalismo brasileiro e 73 reportagens contemporâneas, totalizando 145 passagens. Os resultados apontam um aumento no uso de movimentos de câmera, assim como o repórter também está se movimentando mais durante a passagem. O enquadramento mais utilizado é o plano americano, mas o plano geral, em que o repórter aparece de corpo inteiro, se tornou mais usual. O tempo médio da passagem aumentou, a formalidade do figurino está sendo deixada de lado e o grafismo surge como elemento visual auxiliar do repórter. O trabalho ainda reafirma a importância do papel do repórter de TV, figura que conduz a narrativa, confere credibilidade ao relato e estabelece um elo com a audiência.