Determinação da idade vascular através do escore de cálcio coronariano e o seu impacto na reestratificação do risco cardiovascular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Polli, Ismael
Orientador(a): Moriguchi, Emílio Hideyuki
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234796
Resumo: Fundamento: Identificar os indivíduos assintomáticos sob risco de desenvolver doenças cardiovasculares é um dos principais objetivos da cardiologia preventiva. O escore de cálcio coronariano (ECC) permite estimar a idade vascular, que se mostrou mais fidedigna que a idade cronológica na determinação do risco cardiovascular. Objetivos: Reclassificar o risco cardiovascular com base na idade arterial e avaliar a progressão do escore de cálcio durante o seguimento. Métodos: 150 pacientes assintomáticos foram submetidos a avaliação clínica e do ECC em duas avaliações com intervalo de 7,6 anos. Classificamos os pacientes pelos escores de risco tradicionais e pela idade arterial. Avaliamos quais variáveis se associaram a maior progressão do ECC durante o período. Resultados: A utilização da idade arterial na estratificação de risco cardiovascular em comparação ao Escore de Risco de Framingham (ERF) reclassificou 29% dos indivíduos para uma categoria de risco superior e 37% para uma categoria inferior. Em relação ao escore de risco de AHA e ACC (ASCVD), 31% passam para um risco maior e 36% para um risco menor. A classificação inicial pela idade arterial teve relação direta com a progressão do ECC ao longo do seguimento (p<0,001), fato que não foi observado para o ERF (p 0,862) e ASCVD (p 0,153). As variáveis individuais que mais se associaram a progressão do ECC foram a pressão arterial sistólica e o HDL baixo. Conclusão: A estratificação de risco cardiovascular utilizando a idade arterial apresentou melhor associação que o ERF e ASCVD na identificação de indivíduos com maior risco de progressão da aterosclerose medida pelo escore de cálcio coronariano.