Governança corporativa e empresas familiares em processo sucessório : a visão de consultores e de famílias empresárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Velloso, Simone Pitten
Orientador(a): Grisci, Carmem Ligia Iochins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/56665
Resumo: Estudos sobre empresas familiares tem se mostrado crescentes nos últimos anos, e indicado a relevância da questão sucessória à continuidade de tais empresas para futuras gerações. A governança corporativa tem sido apresentada como alternativa de monitoramento e transparência à boa resolução do processo sucessório. Sua aceitação por parte dos membros de empresas familiares, entretanto, ainda esbarra na carência de conhecimento de experiências acerca de sua real eficácia. Diante disso, com o objetivo de descrever e analisar a governança corporativa na empresa familiar na visão de consultores e de membros de famílias empresárias desenvolveuse pesquisa exploratória de orientação qualitativa que congregou a base teórica relativa à governança corporativa a empresas familiares. A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas individuais semiestruturadas com consultores em governança corporativa e membros da segunda e terceira geração de famílias empresárias. Analisados à luz da literatura pertinente, os dados apontam que tanto consultores como membros de famílias empresárias compartilham visão favorável à relevância da governança corporativa às empresas familiares em processo sucessório. Além disso, compartilham a visão de que apesar de o processo sucessório ser árduo, longo e de envolvimento emocional expressivo; por meio de regras, estruturas definidas de papéis, e possibilidade de minimizar os conflitos latentes nas relações existentes, a ação da governança corporativa fortalece a empresa familiar para crescer e se desenvolver, perpetuar-se, e, inclusive, tornar-se mais atrativa ao mercado.