Governança e sucessão em empresas familiares rurais do Brasil : o caso da Fazenda Santana do Baguaçu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Emiliano Milanez Graziano da
Orientador(a): Monzoni, Mario
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31118
Resumo: O presente trabalho dedica-se a avaliar a governança de uma Empresa Familiar Rural (EFR) verificando as oportunidades e vulnerabilidades de sua Governança vis-à-vis às melhores práticas de mercado indicadas nos Guias de Boas Práticas de Governança do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Guia Exame de Sustentabilidade e Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Este Estudo de Caso, realizado na Fazenda Santana do Baguaçu (FSB), evidencia como os desafios colocados à sua terceira geração são uma clara oportunidade de melhoria: comunicação, planejamento e gestão eficiente formam o tripé que pode significar a sobrevivência ou não desta EFR por mais uma ou mais várias gerações. A pesquisa é qualitativa, com aplicação do método de Estudo de Caso e coleta de dados a partir de documentos corporativos e entrevistas semiestruturadas, com todos os membros da segunda geração, que ocuparam posições no Conselho ou na gestão do negócio em si ao longo de sua jornada. São analisados aspectos específicos da Governança, desde como a transparência afeta a gestão e as relações familiares, quais os instrumentos e práticas de comunicação formais e informais existentes, como uma maior disponibilidade de dados e tecnologia nos dias de hoje influencia na gestão de uma EFR, até a diversidade cultural e o processo de sucessão em andamento. Como resultado fica evidenciado que a diversidade cultural impõe ao atual grupo responsável pela governança e gestão desta EFR a tarefa de aprimorar os instrumentos e a qualidade da comunicação. Além disso, faz-se necessário organizar e apresentar o grande volume de dados técnicos acumulados de modo a atender ao perfil mais gerencial e menos presencial de interação de seus atuais sócios. A conclusão deste estudo é que o processo sucessório pode sim, avançar para além da terceira geração, porém é fundamental que a confiança, transparência, boa comunicação e resultados operacionais positivos estejam presentes e também que a diversidade seja entendida e aceita por todos.