Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sirena, Dienifer Hermann |
Orientador(a): |
Paz, Ana Helena da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/251549
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Resumo: |
O guaraná (Paullinia cupana) é conhecido por seus efeitos antioxidantes, estimulantes e cicatriciais, tendo a cafeína como principal componente do extrato. As células estromais mesenquimais (MSCs) possuem potencial terapêutico por sua capacidade de diferenciação, imunomodulação e migração para tecidos lesionados, sendo estes efeitos potencializados a partir da ativação ou priming das células. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do guaraná e da cafeína nas MSCs. Após a caracterização inicial, as células foram tratadas com P. cupana (10, 100 e 1000 μg/mL) ou cafeína (0,4, 4 e 40 μg/mL) por 24 h e foram avaliados parâmetros morfométricos, de viabilidade celular, padrão migratório e crescimento populacional. O tratamento de MSCs com guaraná 1000 μg/mL promoveu aumento na polaridade celular (p<0,01), viabilidade (p<0,05), migração celular na presença de quimioatrator (p<0,01), potencial antioxidante (p<0,05) e liberação de vesículas extracelulares EVs (p<0,001), enquanto reduziu os níveis de autofagia (p<0,05). MSCs tratadas com guaraná 100 e 1000 μg/mL e cafeína 40 μg/mL apresentaram diminuição da proliferação celular (p<0,0001). Nenhum dos tratamentos afetou o ciclo celular das MSCs e também não houve diferença na área celular. O presente estudo mostra evidências, in vitro, de que o guaraná pode ser uma alternativa promissora para ativar células estromais mesenquimais a fim de promover melhores produtos celulares para futuras terapias clínicas. No entanto, mais estudos funcionais precisam ser realizados. |