Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Jacinto, Paulo de Andrade |
Orientador(a): |
Ribeiro, Eduardo Pontual |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/8505
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Resumo: |
O presente estudo tem como propósito fazer uma análise empírica da estrutura dos custos de ajustamento do emprego em indústrias no Brasil, a partir de dados microeconômicos de empresas industriais do Rio Grande do Sul. O estudo é motivado pelas grandes mudanças no emprego industrial nos anos 90 e 2000 e o fato estilizado de grande heterogeneidade na flutuação do emprego revelado na literatura de fluxos de emprego. Inicialmente, identifica-se a existência de diferentes estruturas teóricas para custos de ajustamento do emprego, que podem ser agrupadas em custos convexos e nãoconvexos e funções quadráticas (simétricas) e não lineares. Uma revisão da literatura empírica revela que poucos estudos no mundo e nenhum usando dados brasileiros consideram a possibilidade de custos não quadráticos e/ou convexos. A identificação da estrutura de custos de ajustamento divide-se em metodologias empíricas complementares. Primeiro, uma metodologia semi-paramétrica de flutuação do emprego industrial empregando modelos de sobrevivência e matrizes de transição, de modo inovador no Brasil, para diferenciar se os custos são convexos ou não. Segundo, dentro de um modelo paramétrico de demanda por emprego usual, permitindo comparações com a literatura, a estimação de forma funcional da função de demanda com custos de ajustamento quadrático e linear. Os resultados mostram que o modelo dinâmico com custos de ajustamento quadrático pode se útil para dar uma idéia da dinâmica do ajuste do emprego, porém não é o modelo mais adequado. Isso fica evidente a partir do momento em que os resultados do modelo geral, o qual contempla os custos de ajustamento quadrático e fixo, demonstram a necessidade de incorporar ambos os custos. Ao mesmo tempo, os modelos semi-paramétrico sugerem que os custos de ajustamento não-convexos têm mais apoio nos dados. |