Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Vasconcellos, Denise Camargo de |
Orientador(a): |
Caumo, Wolnei |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15561
|
Resumo: |
Base teórica e objetivo: Cefaléia tensional crônica e enxaqueca têm incidências de 22,63% e 17,89%, respectivamente, entre estudantes universitários. Neste estudo foram analisados fatores associados ao impacto da cefaléia crônica na vida diária de estudantes universitários, especialmente a influência de um screening positivo para rastreamento de transtornos psiquiátricos menores. Métodos: Este estudo transversal incluiu 372 estudantes universitários. Os instrumentos de avaliação foram: um questionário com perguntas sóciodemográficas, um questionário com perguntas para estabelecer o diagnóstico da cefaléia, de acordo com a Sociedade Internacional de Cefaléia (IHS), o Short- Form Headache Impact Test (HIT-6) , uma escala visual analógica, a escala de sonolência Epworth , o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) , e o WHO Self-Reporting Questionnaire-20 . Regressão multivariada foi utilizada para determinar fatores independentes associados ao impacto da cefaléia crônica. Resultados: As razões de prevalência (RP) da associação entre o impacto severo da cefaléia crônica sobre a vida diária e transtornos psiquiátricos menores foi de 2,78, na análise que incluiu com todos os estudantes. Porém, quando foi analisado o subgrupo com cefaléia crônica, esta RP aumentou para 4,04. Enxaqueca e cefaléia crônica tensional tiveram RP de 3,41 e 10,09, respectivamente. Outros co-fatores independentes associados à severidade do impacto da cefaléia foram: sexo feminino (RP =2,01), sonolência diurna (RP =2,37), menor desempenho acadêmico (RP =2,14) e mãe com menos anos de escolaridade (RP=1,07). Conclusão: A identificação de uma associação entre transtornos psiquiátricos menores e o grau de incapacidade determinado pela cefaléia crônica entre estudantes universitários pode ser útil para investigações mais aprofundadas de uma relação causal entre o impacto negativo da cefaléia na qualidade de vida, transtornos psiquiátricas maiores, desempenhos acadêmico e profissional. |