Stress, sintomas de ansiedade e depressão na migrânea e cefaleia tensional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mascella, Vivian
Orientador(a): Lipp, Marilda Emmanuel Novaes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15895
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo avaliar stress, ansiedade e depressão em mulheres com Migrânea e mulheres com Cefaleia do Tipo Tensional. As participantes foram 31 mulheres, sendo que 16 apresentavam Migrânea e 15 apresentavam Cefaleia tipo tensional, na faixa etária de 18 a 72 anos. As participantes foram encaminhadas após o diagnóstico dos médicos e atendidas numa clínica de Neurologia e Neurocirurgia no interior do Estado de São Paulo. Para a coleta dos dados, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Escala de Ansiedade de Beck (BAI), Escala de Depressão de Beck (BDI). A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa. As respostas dadas ao ISSL, BAI e BDI foram avaliadas de acordo com as tabelas e normas de seus manuais, e as respostas abertas foram submetidas à análise de conteúdo de Bardin. Os resultados revelaram que 100% das mulheres com Migrânea apresentavam stress, sendo que 50% estavam em fase de resistência e 43,75% se encontravam em fase de quase-exaustão. Enquanto que 66,67% das mulheres com Cefaleia tipo tensional apresentavam stress, sendo que 53,33% estavam em fase de resistência e 6,67% em fase de quase-exaustão. No que se refere à ansiedade 31,25% das mulheres com Migrânea estavam num nível moderado, enquanto que 60% das mulheres com Cefaleia tipo tensional apresentavam um nível mínimo. Com relação à depressão, 37,50% das mulheres com Migrânea estavam em níveis moderados, e 53,33% das mulheres com Cefaleia tipo tensional apresentavam níveis mínimos de ansiedade. Verifica-se que as mulheres com Migrânea apresentam níveis mais graves de stress, ansiedade e depressão do que mulheres com Cefaleia tipo tensional. É relevante destacar que, embora a amostra da pesquisa seja reduzida, os resultados encontrados são semelhantes aos de outros estudos, e confirma a necessidade de elaboração de um tratamento psicológico adequado para mulheres que sofrem com Migrânea e Cefaleia tipo tensional, visando à promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.