Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gasparin, Vanessa Aparecida |
Orientador(a): |
Espírito Santo, Lílian Córdova do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210500
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo identificar os fatores associados à interrupção do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês por duplas atendidas pela equipe de consultoria em aleitamento materno. Trata-se de uma coorte prospectiva realizada com 150 duplas mãe-bebê atendidos no período de agosto de 2016 a janeiro de 2017 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entrevistadas presencialmente na maternidade, e via telefone aos 15 e aos 30 dias de vida da criança. A análise de sobrevivência foi utilizada para avaliar a interrupção do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida e a associação entre as variáveis e o tempo de aleitamento materno exclusivo foi avaliada com a utilização do modelo de Regressão de Cox hierarquizado. A curva de sobrevivência mostrou que ao final do primeiro mês 52,9% das crianças permaneciam em aleitamento materno exclusivo. O modelo hierarquizado foi construído em quatro níveis e os fatores associados à interrupção do aleitamento materno exclusivo foram utilização de chupeta (HR: 1,86; IC 95% 1,13 a 3,08; p=0,015), recebimento de complemento lácteo durante a internação (HR: 2,34; IC 95% 1,38 a 3,96; p=0,002) e problemas com as mamas após a alta hospitalar (HR: 2,38; IC 95% 1,18 a 4,76; p=0,015). O reconhecimento pelos profissionais dos fatores que se relacionam com a interrupção do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês, favorece a detecção precoce de duplas que podem estar mais predispostas ao abandono da exclusividade da amamentação, exigindo maior dedicação e atenção a elas. Para muito além do conhecimento desses fatores pelos profissionais, eles devem ser transmitidos as gestantes, puérperas, seus acompanhantes e familiares, no intuito de preservar o aleitamento materno exclusivo pelo tempo recomendado. |