Dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Schirmer, Caroline
Orientador(a): Weidlich, Patrícia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/128197
Resumo: Introdução: Ocorrência e intensidade de dor após tratamento periodontal não cirúrgico não tem sido largamente estudadas, bem como quais os preditores estão relacionados a dor pós-operatória. O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência e a intensidade de dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico. Materiais e métodos: 218 pacientes (113 mulheres, 105 homens; maioria com menos de 60 anos) com periodontite moderada, e que foram submetidos a tratamento periodontal não cirúrgico, foram avaliados em uma Universidade. Os instrumentos de avaliação utilizados foram um questionário sócio-demográfico, a Escala Analógica Visual (EAV), o Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger (IDATE) e a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah (EAO). Presença e intensidade de dor foram avaliados em 2, 6, 12, 24 e 48 horas após tratamento periodontal não cirúrgico. Regressão logística foi utilizada para avaliar a relação entre dor e seus fatores preditores. Resultados: Após raspagem e alisamento radicular subgengival, 64,2% dos pacientes reportaram dor no período pós-operatório. Destes, 52,3% apresentaram dor leve. Presença de dor foi associada com fumo (OR = 1,47), inflamação periodontal (OR = 1,22) e ansiedade odontológica (OR = 1,28) após ajuste para sexo e inflamação periodontal. Conclusões: Indivíduos que recebem tratamento periodontal não cirúrgico frequentemente apresentam dor no período pós-operatório, e essa dor é de intensidade leve e tem curta duração. Pacientes fumantes, com inflamação periodontal e com altos níveis de ansiedade odontológica apresentam maiores chances de sentir dor após tratamento periodontal não cirúrgico.