Terapia periodontal cirúrgica: técnica e manejo da dor pós-operatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Caporrossi, Leonardo Stephan
Orientador(a): Lima, Giana da Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8213
Resumo: Uma revisão sistemática com meta análise foi realizada para avaliar e comparar o efeito farmacológico de diferentes medicamentos no alívio da dor após cirurgia periodontal. Foram incluídos ensaios clínicos (paralelos ou cruzados), envolvendo apenas procedimentos periodontais, apresentando dois grupos distintos de regime terapêutico para controle da dor pós procedimento. O risco de viés foi avaliado através do RoB 2 Cochrane e GRADE. Meta-análises foram realizadas utilizando diferentes comparações de acompanhamento e medicamentos. Foram identificados 2.398 artigos, dos quais 40 foram incluídos. A avaliação de dexametasona ou antiinflamatórios não esteróides (AINE) versus placebo favoreceu o uso de ambas as intervenções em um acompanhamento entre 1 e 8 horas. No entanto, não foi encontrada diferença estatística para a comparação entre AINE e dexametasona para procedimentos de cirurgia de retalho aberto. Podemos concluir que o paciente pode obter benefícios de vários esquemas farmacológicos para alívio da dor após cirurgias periodontais. No entanto, devido à alta heterogeneidade entre os estudos, nenhum protocolo farmacológico fixo pode ser proposto. Dois estudos clínicos do tipo relato de caso serão apresentados neste estudo. O caso 1 teve como objetivo a realizar uma cirurgia de recobrimento radicular com o uso de tecido conjuntivo subepitelial, no dente 41. Para realização da técnica de enxerto gengival, micro lâminas foram utilizadas no manejo do tecido gengival. A técnica de tunelização foi preconizada. Após procedimento cirúrgico, uma Escala Visual Analógica (EVA) foi utilizada para avaliar a dor pós operatória em 1, 2, 3, 4, 8 e 24 horas pós cirúrgico. Mesmo se tratando de um procedimento operatório de dois leitos cirúrgico, foi relatado dor moderada somente em 4 horas após o procedimento. Nos demais períodos, somente dor leve. O caso clínico possui acompanhamento de um ano. O caso 2 teve como objetivo demonstrar um caso de recobrimento radicular múltiplo, em diferentes etapas cirúrgicas. A técnica da tunelização também foi preconizada para a cirurgia de enxerto gengival. Em todos os procedimentos, foi utilizado o tecido conjuntivo subepitelial. Todas as etapas cirúrgicas possuem acompanhamento de um ano. EVA também foi aplicada, corroborando o dados do artigo 1, em que a paciente percebeu dor moderada somente 4 horas após o procedimento cirúrgico. Para esse caso, essa escala foi utilizada somente no último procedimento.