Contribuição ao conhecimento dos grupos “Rauisuchia”, Ornithosuchidae e Erpetosuchidae (Archosauria, Pseudosuchia) e sua importância no contexto da composição paleofaunística do triássico do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Marcel Baêta Lacerda
Orientador(a): Schultz, Cesar Leandro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180427
Resumo: Os arcossauros (Archosauria) são um grupo monofilético de diápsidos que apresentaram uma rica história evolutiva de diversificação de formas, com os únicos representantes viventes apenas as aves e os crocodilianos. A evolução do grupo durante o Período Triássico é uma das áreas dentro da paleontologia de vertebrados que tem apresentado um acréscimo de interesse nos últimos 20 anos. Isto se deve a uma gama de novas descobertas que, combinados com revisões de espécimes historicamente problemáticos e/ou pouco conhecidos na literatura, tem resultado em um melhor entendimento na variação morfológica do grupo e permitido análises filogenéticas mais robustas devido a um maior número amostral de táxons. A presente tese consiste em um detalhado Estado da Arte do conhecimento da origem e evolução dos arcossauros, com ênfase na linhagem Pseudosuchia A sua contribuição para esta área é na forma de três artigos: 1) A descrição da nova espécie de “rauissuquídeo” (“Rauisuchia”) Dagasuchus santacruzensis, da Zona de Associação (ZA) de Santacruzodon e sua importância para a distribuição paleofaunística do Triássico do Rio Grande do Sul; 2) A descrição de novos espécimes atribuídos ao “rauissuquídeo” (“Rauisuchia”) Prestosuchus chiniquensis, considerados como formas juvenis, que teriam importância na identificação das variações ontogenéticas desta espécie e as consequências disto na escolha de caracteres para matrizes de estudos filogenéticos; 3) A descrição de Pagosvenator candelariensis, da ZA de Dinodontosaurus, o primeiro erpetossuquídeo (Erpetosuchidae) para o Triássico do Rio Grande do Sul e suas implicações para o conhecimento sobre a distribuição paleobiogeográfica deste grupo e suas afinidades filogenéticas com outro grupo de arcossauros, os ornitossuquídeos (Ornithosuchidae).