Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Graciela Bonassa |
Orientador(a): |
Osório, Helen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11393
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é abordar, de forma relacionada, os conflitos de terra e as transformações na estrutura agrária da Campanha rio-grandense, entre 1830 e 1880. Para essa investigação foram utilizados, entre outras fontes, inventários post-mortem, Registros Paroquiais de Terras, Ações Possessórias e Processos de Despejo. Pôde-se verificar, através de sua análise, que esta sociedade não era composta apenas por estancieiros e peões, mas também por uma expressiva camada de homens livres pobres e escravos. Constatou-se que a existência de produtores rurais “sem-terra” remonta à origem do latifúndio, e ambos são decorrentes de um processo profundamente desigual, e muitas vezes violento, de apropriação da terra na Campanha rio-grandense. O aumento vertiginoso do preço da terra na região, a partir de meados do século XIX, dificultou ainda mais o acesso a ela por parte das camadas mais pobres da população, no mesmo momento em que a mão-de-obra escrava, fundamental na pecuária, se tornava escassa. Essa conjuntura acirrou a disputa pela terra, e diferentes foram as estratégias adotadas por cada grupo social, de acordo com suas possibilidades, frente a um universo rural em rápida transformação. |