A postmodernist myth in Gilfriend in a Coma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Jappe, Rodrigo
Orientador(a): Schmidt, Rita Terezinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/33258
Resumo: A investigação do romance Girlfriend in a Coma permitiu perceber alguns elementos centrais que estruturam a obra como mito e paródia. O mundo ficcional é caracterizado por uma sociedade à beira de um colapso devido a sua incapacidade de mudar seu comportamento e sequer consegue perceber o que está errado. Na narrativa são utilizados recursos estéticos identificados com o realismo maravilhoso, pois, juntamente com a descrição de eventos coerentes com a racionalidade humana, há eventos sobrenaturais realizados pelo divino. Nesta narrativa, a ideologia do trabalho árduo como estruturador da vida em uma sociedade democrática e capitalista é esfacelado em vista dos terríveis efeitos sentidos pelos personagens: trabalho extenuante, drogadição, anorexia e individualismo. Com o uso de teoria da narrativa e pós-modernista, argumenta-se que este romance é um ‗mito do novo mundo‘ ao fazer uso da paródia como forma de contestar meta-narrativas, e ao propor novas cosmogonias baseadas na experiência pós-colonial Canadense.