[pt] LUSCO-FUSCO: ALEGORIAS DE LUZ E SOMBRA EM PLATÃO E SARAMAGO
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32429&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32429&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32429 |
Resumo: | [pt] Pessoas presas a olhar imagens projetadas e chamando-as de realidade. O discurso alegórico atravessa o tempo e é presença constante em diversos momentos da história cultural. Este trabalho tem como objetivo analisar os pontos de toque e de distância entre a alegoria da caverna de Platão e Ensaio sobre a cegueira de José Saramago. Neste trabalho analiso as possíveis relações entre as alegorias, sustentado pelas aproximações entre literatura, história e filosofia. Me interessa revelar de que forma os autores se apropriam do recurso alegórico e de referências próximas para construir o sentido de seus pensamentos. O trabalho faz uso de referenciais propostos por Wolfgang Iser, através de seus atos de fingir, as definições de alegoria propostas por João Adolfo Hansen e Flávio Kothe, e dialoga com a obra de Luiz Costa Lima. Em Platão, para além da alegoria, analisa a questão do simulacro proposto por Gilles Deleuze e de que forma admite-se o discurso alegórico em uma teoria que pretende neutralizar a dobra da palavra. Em Saramago, analisarei de que forma a visão marxista de ideologia aparece nas situações narradas pelo autor no romance. Por fim, demonstro em que pontos o exposto em Ensaio sobre a cegueira admite a possibilidade de uma alegoria hermenêutica da caverna platônica. |