A influência do funcionamento sexual, independente do funcionamento global, na adesão ao tratamento dos pacientes com esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lapa, Clara de Oliveira
Orientador(a): Gama, Clarissa Severino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/229487
Resumo: Objetivo: Investigar se a função sexual, como elemento independente do funcionamento global, pode interferir na adesão ao tratamento dos pacientes com esquizofrenia. Método: Sessenta e um indivíduos com esquizofrenia foram recrutados em um serviço ambulatorial no sul do Brasil. Informações clínicas e demográficas foram coletadas. Os dados foram acessados pelos questionários: Medication Adherence Rating Scale (MARS), Sexual Function Questionnaire (SFQ) e Global Assessment Functioning (GAF). Um modelo de regressão linear foi realizado usando a MARS como variável dependente e a dose diária de antipsicóticos em equivalentes de clorpromazina, os escores da GAF e da SFQ como variáveis independentes. Resultados: Os escores da GAF (t = 0.23, p= 0.01, beta = 0.31) se associaram aos escores na MARS, mas os escores da SFQ (t = 0.23, p= 0.81, beta = 0.30) e a dose diária de antipicóticos em equivalentes de clorpromazina (t = -0.33, p= 0.73, beta = - 0.04) não. Conclusão: Nossos achados indicam que a adesão ao tratamento está associada ao funcionamento global e não ao funcionamento sexual dos pacientes. Embora sejam altamente prevalentes nesta população, as alterações do funcionamento sexual não puderam explicar as falhas na adesão de forma independente.