Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Muniagurria, Lorena Avellar de |
Orientador(a): |
Alves, Caleb Faria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/8045
|
Resumo: |
O objetivo desta dissertação foi analisar trabalhos de mediação levados a cabo em exposições de artes visuais na cidade de Porto Alegre/RS entre 2003 e 2005. A figura do mediador, tradicionalmente pensada como o “guia” que conduz um grupo de visitantes em uma exposição, tem ganhado maior visibilidade em nosso país com a recente proliferação de eventos artísticos destinados a públicos massivos e leigos em arte. A partir de etnografias de cursos de formação de mediadores e dos trabalhos das equipes de mediação de três importantes instituições culturais da cena artística local – 4.ª e 5.ª Bienal do Mercosul, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e Santander Cultural – mostro como, apesar de não existir um modelo único, existe sim um entendimento geral de o que deve ser uma ação tal, assim como há um conjunto freqüente de recursos e técnicas disponíveis ao mediador para realizar sua tarefa de aproximar o público da arte. Mostro também que este entendimento geral de mediação articula-se com a narrativa dominante nos espaços pesquisados: a narrativa própria à arte contemporânea. Diversos valores, noções e referências da arte contemporânea se constituem enquanto princípios do que se entende atualmente por mediação, em contraposição à figura tradicional do “guia”. Pesquisar ações de mediação realizadas no cenário artístico contemporâneo foi um modo de discutir questões amplas próprias a este cenário – tais como as concepções de arte, fruição etc. – a partir de casos concretos e específicos. |