Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Anelise Barra |
Orientador(a): |
Franco, Sérgio Roberto Kieling |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10643
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Resumo: |
A presente dissertação visa, ao mapear e analisar as concepções elaboradas pelos alunos na aquisição do sistema de escrita no contexto da escola especial, oferecer uma versão das possibilidades de aprendizagem dos alunos “com deficiência mental”. As produções e interpretações escritas (escrita do nome, palavras, frases, textos) realizadas na dinâmica da sala de aula de uma turma coordenada pela pesquisadora apresentaram nove alunos na condição de “leitores e de escritores em processo”, construtores de variadas e particulares reflexões em interação com este objeto de conhecimento. A intervenção efetiva da professora e do contexto escolar enquanto intérpretes e informantes deste conhecimento culturalmente organizado tornou-se fundamental no sentido de oferecer uma série de vivências significativas com atos de leitura e escrita, possibilitando aos alunos um questionar-se e o desejo de apropriar-se da cultura escrita. Observou-se uma rede (não linear) de concepções que oscilavam entre diferentes níveis de conceitualização. O olhar teórico foi determinante no sentido de possibilitar visualizar o processo de alfabetização, dando a compreender o que poderia ser entendido como “erro, imaturidade ou deficiência” como formas de pensar diferenciadas da convencional, pertinentes ao processo de desenvolvimento e de aprendizagem em geral, como nos mostram os autores Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e David Olson. Reconheceu-se o sujeito inventivo da teoria piagetiana. Este entendimento marca possibilidades de se viver novas formas de ser, diferenciadas do padrão “deficiente mental”: o de um aluno que também pode vir a ser letrado, independentemente de dominar ou não a forma oficial do sistema de escrita. Uma pessoa que assina seu nome e suas aprendizagens. |