Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Larissa Rodrigues |
Orientador(a): |
Cruz, Maria de Fatima Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34502
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Resumo: |
Na ausência de uma vacina antimalárica a política de controle baseia-se no gerenciamento dos casos através do pronto diagnóstico e do tratamento dos casos com as drogas recomendadas pela OMS. Em decorrência da quimiorresistência (QR) dos parasitos da malária é fundamental o monitoramento constante da eficácia das drogas utilizadas na terapêutica dessa endemia. Em decorrência disso, realizamos um estudo descritivo sobre os polimorfismos no gene pvmdr1 potencialmente associados à QR do P. vivax à cloroquina (CQ) em isolados provenientes das regiões Amazônica e Extra-Amazônica brasileiras e nos genes pvdhfr e pvdhps associados a QR a sulfadoxina/pirimetanina (SP) do P. vivax e pfk13 já validado pela OMS como marcador molecular associado à QR do P. falciparum à artemisinina (ART) em isolados de pacientes infectados na Amazônia Legal. Independente da espécie plasmodial da infecção, todos os pacientes apresentaram boa resposta ao tratamento. Para esse fim, fizemos nested PCRs seguidas do sequenciamento do DNA alvo em todas as 172 amostras investigadas Ao analisarmos a ocorrência de mutações no gene pvmdr1 detectamos, exclusivamente, na Amazônia, o duplo mutante 976F/1076L (12%) e o mutante único 976F (15%) em frequências similares enquanto que a mutação no códon 958M foi constatada em 55% dos isolados estudados, independentemente da procedência deles. Em relação ao gene pvdhfr, observamos a presença de duplo FRTNI (28%), triplo FRTNL (11%) e quádruplo FRMNL (2%) mutantes, ao passo que o tipo selvagem não foi evidenciado. Já no gene pvdhps foi possível detectar frequências análogas no tipo selvagem (48%) e no mutante único 383G (52%). Não foi identificado a combinação quádruplo/quíntuplo mutante pvdhfr/pvdhps, fortemente associada ao fenótipo de QR em nenhuma das amostras analisadas. Em relação ao P. falciparum, todos os isolados eram do tipo selvagem nos códons do gene pfk13 associados à QR à ART. Concluímos que: i) as mutações 976F e 1076L do gene pvmdr1 não [arecem ser bons marcadores moleculares de QR à CQ; ii) a SP poderia ser uma droga alternativa ao tratamento da malária vivax, devido a emergência e dispersão de QR à CQ em áreas endêmicas de malária e que; iii) todos os isolados de P. falciparum provenientes de diferentes estados da Amazônia Legal foram do tipo selvagem, reforçando a eficácia da ART no Brasil. |