Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Betat, Juliana dos Santos |
Orientador(a): |
Cruz, Lilian Rodrigues da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219895
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Resumo: |
A presente pesquisa partiu a partir da experiência de trabalho na Política Nacional de Assistência social tendo como objetivo pensar na escuta de histórias de vida como estratégia metodológica na perspectiva do trabalho social com famílias no contexto da Proteção Social Básica. Caracterizou-se como uma pesquisa narrativa em profundidade. Nos estudos narrativos o foco está em poucas pessoas participando da pesquisa dando ênfase de forma qualitativa para as histórias de forma aprofundada e tendo como inspiração conceitual a análise institucional e o pesquisarCom. A pesquisadora encontrou famílias, trabalhadoras, professoras e teóricos com os quais foram compondo um diálogo. As famílias que participaram da pesquisa narraram suas trajetórias contribuiu para que ressignificassem as vivências que deixaram marcas em sua memória. Por outro, lado a cada momento em que narravam suas conquistas e lutas elas mesmas, as pessoas puderam se dar conta do quanto fizeram movimentos de (r)existência frente aos desafios. Durante o processo da pesquisa se evidenciou que os verbos lembrar, narrar, escutar e ler foram importantes para dar visibilidade a alguns aspectos do trabalho social com famílias, entre eles que as histórias, os verbos, e todas as pessoas envolvidas construíram um território de histórias. Além disso, durante a pesquisa foi proposta uma escuta sob uma perspectiva coletiva e não individualizada. Uma escuta do encontro, preocupada com a relação que estabelece com o outro dentro de uma perspectiva da coletividade da vida. Uma escuta que leva em conta a multiplicidade de histórias, que considera os aspectos políticos, econômicos e sociais ao invés de rótulos. Assim, concluímos dizendo que pensar o trabalho social com famílias utilizando como estratégia metodológica a escuta de histórias de vida pressupõe contribui com uma ética do encontro. O que se mostrou no processo de pesquisa como fundamental, pois através dela é possível pautar o processo de trabalho na perspectiva da integralidade. Aspecto no qual a psicologia ainda tem muito que contribuir. |