Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Weinmann, Lucas Piccoli |
Orientador(a): |
Peixoto, Marta Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193526
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Resumo: |
A Avenida Mauá é uma via de dois quilômetros que faz a interface entre dois grandes patrimônios de Porto Alegre. De um lado, o bairro Centro Histórico – com grande vitalidade urbana e onde se dão as principais praças e os edifícios da cidade – é o que há de mais importante em patrimônio cultural para a capital. Do outro, o Lago Guaíba – aqui chamado de Rio – o principal cartão postal e o maior patrimônio natural da cidade. Após uma grande enchente nos anos 40, foi construído um grande muro que separa a via do Cais do Porto, impedindo o acesso ao Rio Guaíba. Com a densificação do Centro Histórico e com a necessidade crescente de acesso viário à região, os edifícios na Avenida Mauá foram sendo construídos e reformados para dar conta de um problema latente: a necessidade de estacionar os carros que chegavam às imediações. Hoje existe uma situação controversa no local. Uma avenida de grande importância – com uma vista privilegiada para o Guaíba e com acesso facilitado ao Centro Histórico – conta, prioritariamente, com espaços de estacionamento. Estas garagens se dão não só em terrenos baldios, mas também em edifícios de grandes proporções – sejam eles antigas que foram adaptadas, sejam edifícios projetados especificamente para este fim Dado que a relação da cidade com o carro vem sendo cada vez mais questionada, este trabalho é uma investigação a respeito das possibilidades de transformação dos usos da Avenida Mauá com a manutenção de seu patrimônio construído. Para tanto, há um aprofundamento teórico em questões como reforma e programa, assim como uma análise das relações do carro com a cidade através da história da arquitetura. Além disso, serão analisados o caso específico dos edifícios da Avenida Mauá, assim como outros casos de interesse que permitem contemplar um futuro diferente para as edificações da via. São eles: o Jockey Clube de Lúcio Costa, no Rio de Janeiro; a garagem Lincoln Road 1111, em Miami; e um projeto de reforma, para um dos edifícios da Avenida Mauá, desenvolvido pelo autor da pesquisa. |