Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bertol, Felipe Dalla-zen |
Orientador(a): |
Martins, Amanda Posselt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233234
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Resumo: |
O sistema azevém-soja é um dos mais utilizados no subtrópico brasileiro. Muitas vezes, a adubação nitrogenada nesse sistema é negligenciada, pois a planta de soja nutre-se através da fixação biológica de nitrogênio (FBN) e o azevém não é rentabilizado. Contudo, quando a soja expressa o máximo potencial produtivo no ambiente, há maior exportação de N nos grãos do que fixado pela FBN, podendo haver uma depleção dos estoques de N no solo. Uma forma de rentabilizar a adubação nitrogenada do cultivo hibernal é a produção animal em sistema integrado de produção agropecuária. Outra prática que resulta no aumento da produção de massa seca (MS) do azevém, é a adubação de sistema, que neste caso seria a reposição no azevém do P e do K exportado pela soja. O pastejo e adubação de sistemas são ferramentas que associadas à adubação nitrogenada do azevém podem mitigar o balanço negativo de N na soja. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar ao longo das diferentes fases do sistema produtivo azevém-soja o impacto de diferentes doses de N em sistemas pastejados por ovinos ou não e diferentes épocas de reposição de P e K exportados pela soja. O experimento foi realizado em um Plintossolo Argilúvico, no sistema azevém-soja há 3 anos. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com três repetições, onde a parcela principal foi composta pelo bifatorial pastejo e época de reposição de P e K e as subparcelas foram as doses de N. No inverno de 2019, foram instaladas subparcelas com doses de N (0, 50, 100, 200 kg N ha-1 ). O aumento da dose de N elevou a produção e o estoque de N na MS e no resíduo do azevém, proporcionando maiores teores de N mineral no solo e a contribuição do N derivado do solo na nutrição nitrogenada da soja, diminuindo o balanço negativo de N da soja. Em ambiente pastejado, houve maior estoque de N mineral no solo ao longo de todas as fases do sistema, além de produzir 14% mais grãos de soja. A adubação de sistemas aumentou a produção de MS do azevém em doses de N inferiores a 200 kg N ha-1 e aumentou em 11% a produtividade da soja. Conclui-se que a adubação nitrogenada no azevém impacta no curto prazo todas as fases do sistema azevém-soja, nos parâmetros de solo e planta, obtendo diferentes respostas de acordo com o manejo da pastagem e da época de reposição de P e K. E ambiente pastejado necessita mais entrada de N no sistema, pois produziu mais soja e teve menor colaboração da FBN na nutrição nitrogenada da soja, em função de maior estoque de N mineral no solo. |