Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Halfen, Doris Pereira |
Orientador(a): |
Kessler, Alexandre de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/149324
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Resumo: |
A urolitíase é um problema recorrente na clínica veterinária considerada como causa de morbidade. As urolitíases são estreitamente associadas ao pH urinário e a nutrição exerce um papel fundamental no controle desta afecção, pois através da manipulação da dieta, pode-se modificar o pH urinário. A dieta possui cátions e ânions na sua composição mineral e a diferença entre íons é medida em miliequivalentes (mEq/kg) e denominado excesso de bases (EB) da dieta, calculado através da equação: (49,9 x Ca) + (82,3 x Mg) + (43,5 x Na) + (25,6 x K) – (64,6 x P) – (62,4 x S) – (28,2 x Cl), sendo a concentração dos elementos em g/kg de MS. A finalidade deste estudo, dividido em dois experimentos, foi avaliar o efeito da adição de fontes de enxofre (S) e cálcio nas dietas de felinos sobre o pH urinário e equilíbrio ácido-básico. A adição de fontes de enxofre objetivou demonstrar a eficácia na acidificação urinária. No primeiro experimento avaliaram-se três diferentes fontes de enxofre: sulfato de cálcio (CaSO4), DL-metionina (DLM) e Metionina hidróxi análoga (MHA) adicionados a uma dieta controle em dois níveis cada um. No tratamento controle não houve adição de acidificantes. No primeiro nível adicionou-se 1,28 g de S/kg e no segundo 2,56 g de S/kg, resultando em sete tratamentos. No segundo experimento duas fontes de cálcio foram avaliadas com o objetivo de pesquisar a eficácia destes sais na alcalinização da urina. No tratamento controle não houve adição de fontes de cálcio. Nos tratamentos 2 e 3 foram adicionados à dieta controle carbonato de cálcio e gluconato de cálcio, respectivamente, nas doses de +160 mEq/kg, resultando em três tratamentos. A urina produzida em cada período de 24 horas teve aferida seu volume, densidade e pH. No segundo experimento foi também medida a excreção urinária de cálcio no período de 72h. O equilíbrio ácido-básico foi avaliado pela hemogasometria de sangue venoso. A DLM no maior nível e o MHA diferiram da dieta controle em relação ao pH urinário (p<0,001) e seu poder acidificante foi maior que o do sulfato de cálcio (p<0,05). As duas fontes de cálcio alcalinizaram a urina, mas o carbonato de cálcio atingiu um pH urinário mais alto que o gluconato de cálcio. Concluiu-se que o efeito diferenciado das fontes de S e cálcio sobre o pH urinário é um indicador de que a participação do cálcio é dependente dos ânions a que está associado, o que leva ao questionamento sobre qual a melhor forma de avaliar sua participação no cálculo do EB. |