Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Marcelo Costa |
Orientador(a): |
Freitas, Loreta Brandão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212840
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Resumo: |
Muitas das observações de hibridação em plantas vêm de estudos de zonas híbridas ou áreas de mistura entre duas espécies relacionadas que incluem alguns híbridos viáveis. Tais zonas híbridas podem ser o resultado de contato secundário ou especiação em curso em simpatria ou parapatria, permitindo a colonização de nichos inexplorados pelos parentais que geralmente apresentam uma impressionante variação na morfologia floral e estas características podem influenciar o grau de isolamento reprodutivo entre as espécies, alterando qualquer um dos vários passos no isolamento pré-zigótico e pós-zigótico. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os processos de hibridação interespecíficos, seus efeitos na integridade morfológica das espécies, na biologia reprodutiva e na correspondência de classificação genético-morfológica. Para isto foram conduzidos experimentos para caracterizar a forma da corola em populações de Petunia exserta e Petunia axillaris e seus híbridos naturais, examinar a biologia reprodutiva e classificar os indivíduos através de análises genéticas e morfológicas no gênero Petunia. Os resultados foram descritos detalhadamente nos capítulos II, III e IV que compõem esta Tese e podem ser assim resumidos. As análises morfométricas revelaram que cada espécie apresenta uma forma floral específica independente do local de coleta. Por outro lado, em duas zonas de contato, um mosaico de fenótipos florais foi observado com algumas classes híbridas muito semelhantes a ambas as espécies. Encontramos também, diferenças na compatibilidade entre indivíduos, classes e cruzamentos recíprocos, apesar da alta produção e viabilidade de sementes. Nossos resultados revelaram que a cor da corola é um bom indicador do componente genético de cada espécie e de seus híbridos, assim como a forma da corola, embora, nesta haja divergências na correspondência. Em conclusão, nossos resultados sugerem que várias gerações de híbridos ou retrocruzamentos poderiam ter originado a diversidade de formas florais nos sítios simpátricos, que a alta compatibilidade entre as linhagens pode explicar a manutenção e estabilidade das zonas híbridas aumentando a variabilidade e a introgressão simétrica entre as espécies analisadas. |