Consumo materno de cafeína durante a gestação em diferentes ambientes intrauterinos e sua relação com medidas antropométricas de crianças nos primeiros meses de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Medeiros, Thamíris Santos de
Orientador(a): Silva, Clecio Homrich da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/139744
Resumo: Objetivo: Investigar a associação entre ingestão materna de cafeína durante o período gestacional e as medidas antropométricas de crianças aos três e seis meses de vida. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de duplas mãe-filho divididos em cinco grupos: gestantes diabéticas (DM), hipertensas (HAS), tabagistas (TAB), que tiveram filhos pequenos para idade gestacional (PIG) e um grupo controle (CTL). A amostra foi selecionada em três hospitais de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no período de 2011 a 2015. Avaliou-se a ingestão materna de cafeína na gestação por Questionário de Frequência Alimentar (QFA) realizado no sétimo dia pós-parto. Os recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, aos três e seis meses. As medidas antropométricas utilizadas foram peso, comprimento e dobras cutâneas (DC). As análises foram realizadas por regressão linear. Resultados: A amostra foi composta por 272 duplas mãe-filho: 41 DM, 26 HAS, 68 TAB, 25 PIG e 112 CTL. Não houve diferença em peso e comprimento dos filhos de consumidoras e não consumidoras de cafeína (p>0,05). As crianças do grupo DM tiveram a maior média ajustada para DC aos três meses de idade. Houve interação entre o consumo de cafeína na gestação e a soma das DC das crianças aos três meses de idade para os grupos DM e CTL (p<0,05). A diferença da média ajustada das DC e a interação delas com o consumo de cafeína não foram observadas aos seis meses. Conclusões: O consumo materno de cafeína influenciou nos valores de DC aos três meses de idade, diminuindo-as para as crianças do grupo DM e aumentando-as no grupo CTL.