Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Elisabeth de Fátima da Silva |
Orientador(a): |
Machado, Carmen Lúcia Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12861
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Resumo: |
Esta Dissertação de Mestrado é um estudo de caso de natureza qualitativa. Faz uma análise das contradições presentes na formação das professoras enfermeiras da Escola Técnica de Enfermagem (ETE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de suas manifestações nas práticas educativas. Objetiva ainda contribuir para análise crítica e reflexiva das práticas educativas em enfermagem. A metodologia da história oral sustentou as entrevistas semi-estruturadas aprofundadas, com sujeitos (bacharéis e licenciados em enfermagem) e representante dos movimentos sociais, e, a análise dos documentos (ETE/HCPA). A historicidade da Formação Profissional nas suas condições, constituição e materialidade do e no Ensino de Enfermagem, no mundo e no Brasil, é examinada das origens até às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.Ao apresentar as Professoras Enfermeiras da ETE, as razões de suas escolhas, os espaços educativos, e as concepções dos sujeitos de pesquisa, o texto analisa a dialética das células do organismo da formação graduanda em enfermagem de tipo tecnicista, desvela o concreto aparente que se mostra como ético-humanista, para chegar ao concreto pensado no movimento entre a rigidez/flexibilidade, o idealismo/realidade, o controle/emancipação. Na prática educativa as contradições se manifestam na formação técnica das/os alunas/os, na materialidade da Educação em Serviço dos trabalhadores em enfermagem, como práxis transmissiva/problematizadora, diretiva/dialógica, controladora/emancipatória. A correlação de forças, a defesa de interesses hegemônicos no campo estrutural e conjuntural diminuem a potência do que foi sonhado nos movimentos sociais, nas reformas educativas e sanitária e, ornitorrincamente, pressionam a tentativa de síntese entre a formação dos profissionais da saúde e a realidade onde exercem suas práticas, no inacabamento entre trabalho na educação e na enfermagem, enquanto sujeitos de pesquisa, que são Enfermeiras Professoras ou Professoras Enfermeiras. |