Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Gimerson Erick |
Orientador(a): |
Dall'Agnol, Clarice Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/85461
|
Resumo: |
As transformações no cenário contemporâneo da enfermagem têm impulsionado a busca crescente por ações proativas no gerenciamento do cuidado, as quais permitam potencializar o desenvolvimento de melhores práticas. O agir proativo do enfermeiro revela-se elemento propulsor na articulação e na efetividade de ações estratégicas, fato que demanda maior aprofundamento do tema abordado. Assim, foi desenvolvido um estudo descritivoexploratório, qualitativo, com o objetivo de conhecer percepções de enfermeiros acerca do agir proativo no trabalho e das possíveis repercussões deste modo de agir no gerenciamento do cuidado. O projeto foi homologado no Comitê de Ética em Pesquisa do campo de estudo sob o registro 13-0054 com adequações à Resolução 466/12 do CNS – Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados ocorreu entre maio e junho de 2013, por meio da Técnica de Vinhetas com 35 enfermeiros de unidades de internação cirúrgica de um hospital universitário. As informações foram submetidas à análise de conteúdo, resultando nos temas (Re)ação na zona de conforto e liderança: sentidos para a (des)acomodação e Repercussões do fazer/deixar acontecer no gerenciamento do cuidado. A proatividade do enfermeiro foi entendida como uma maneira de sair da zona de conforto e visualizar oportunidades e ações antecipatórias que o permitam fazer acontecer em situações que visem melhorias para o cuidado. Essa condição demonstrou a necessidade do enfermeiro agir por antecipação, orientando-se para a mudança e sendo propositivo ao planejar e organizar suas ações com vistas a potencializar as articulações que desenvolve. Em contrapartida, o modo não proativo de agir foi considerado atitude incongruente ao enfermeiro que gerencia o cuidado, visto que a complexidade do seu trabalho demanda posicionamento centrado em práticas de excelência. Houve destaque às associações feitas entre proatividade e processo de liderança, revelando o caráter ambivalente deste processo, que tanto pode representar um estímulo como um entrave ao desenvolvimento de ações proativas. A proatividade do líder de equipe foi considerada inerente ao perfil requerido no trabalho contemporâneo de enfermagem, sendo o enfermeiro com potencial para liderar proativamente percebido como modelo de conduta que atende a expectativas organizacionais e da equipe. Também, foram apresentadas repercussões do agir proativo do enfermeiro no gerenciamento do cuidado: impulsiona o desenvolvimento organizacional, possibilita um cuidado que vai “além da doença” e que confere maior qualidade, segurança e satisfação ao usuário, fomenta o agir proativo e estimula cooperação, liderança e aprendizado na equipe e proporciona ao enfermeiro maior realização, reconhecimento e melhor performance. Confirmam-se os pressupostos de que o enfermeiro tem possibilidades e potencialidades de ser proativo em suas ações, sendo capaz de sair da zona de conforto e articular-se junto à equipe em prol de melhores práticas, e de que estas ações, quando exercidas de modo proativo, repercutem favoravelmente no gerenciamento do cuidado. Com a pesquisa, propõe-se subsidiar reflexões que impulsionem a busca por modos proativos de agir no gerenciamento do cuidado. Para tanto, presume-se a necessidade de sair da zona de conforto e de nortear-se por ações compartilhadas e dialógicas que possibilitem ao enfermeiro fazer acontecer. |