Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcia Vignoli |
Orientador(a): |
Mentz, Lilian Auler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142839
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Resumo: |
O gênero Cestrum L. (Solanaceae) é exclusivamente americano e pertence à tribo Cestreae (Cestroideae). O Brasil extra-amazônico é formado pelos biomas Caatinga, Cerrado, Pampa, Pantanal e Mata Atlântica, sendo este último o bioma com a maior diversidade específica do gênero. A necessidade de uma revisão taxonômica para as espécies de Cestrum, ocorrentes nesta área, motivou a realização deste trabalho, visando o reconhecimento e identificação das mesmas. Para o Brasil extraamazônico são reconhecidas 25 espécies nativas de Cestrum, C. axillare Vell., C. bracteatum Link & Otto, C. corcovadense Miers, C. corymbosum Schltdl., C. euanthes Schltdl., C. gardneri Sendtn., C. intermedium Sendtn., C. latifolium Lam., C. mariquitense Kunth, C. martii Sendtn., C. obovatum Sendtn., C. parqui L’Hér., C. pedicellatum Sendtn., C. reflexum Sendtn., C. retrofractum Dunal, C. salzmannii Dunal, C. schlechtendalii G. Don, C. strictum Schott ex Sendtn., C. strigilatum Ruiz & Pav., C. subpulverulentum Mart., C. subumbellatum Vignoli-Silva & M. Nee, C. tenuifolium Francey, C. tubulosum Sendtn., C. velutinum Hiern e C. viminale Sendtn. As características do indumento, das nervuras secundárias das folhas, das pseudoestípulas, das inflorescências, dos hipsofilos, do cálice, da corola e dos grãos de pólen são relevantes para a identificação das espécies. São apresentadas chaves analíticas para as espécies nativas e duas cultivadas (C. diurnum L. e C. nocturnum L.), descrições para o gênero e para as espécies nativas, discussões sobre a morfologia das espécies, hábitat e distribuição geográfica, além de comentários, ilustrações e material examinado. São propostos 79 lectotipificações, quatro neotipificações, uma epitipificação, um nome novo e 57 novos sinônimos. Os dados sobre a revisão nomenclatural dos nomes de espécies citados para o Brasil extra-amazônico, assim como sobre a morfologia polínica de 23 espécies nativas são apresentados e discutidos detalhadamente. O estudo polínico permite concluir que os táxons estudados apresentam certa heterogeneidade polínica quanto à forma, aos atributos das aberturas e à ornamentação da sexina, o que possibilita identificar palinologicamente as espécies. |