Avaliação da evolução de citocinas e marcadores inflamatórios em crianças e adolescentes obesos em tratamento clínico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Miraglia, Fernanda
Orientador(a): Mello, Elza Daniel de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/77216
Resumo: Introdução: A obesidade infanto juvenil é considerada um grave problema de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento associando-se a fatores de risco cardiovascular incluindo deposição de gordura abdominal, resistência à insulina (RI), dislipidemia e hipertensão. O tecido adiposo não é mais considerado apenas como um regulador de temperatura corporal ou um protetor mecânico, mas um órgão endócrino que libera adipocinas de ação pró- inflamatória, formando um elo entre adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares e a inflamação é um estado conseqüente à obesidade. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a evolução de adipocinas e do PCRus, ao longo de 12 meses, em crianças obesas usuárias do AmO. Metodologia: Foram acompanhadas crianças e adolescentes em tratamento clínico para obesidade ao longo de 12 meses, avaliados quanto à antropometria, pressão arterial, circunferência de cintura, perfil lipídico, glicemia e insulina jejum, IL6, TNF- α, adiponectina e PCRus em 2 momentos: inclusão e após 12 meses de acompanhamento no AmO. Resultados: Foram avaliadas 27 crianças e adolescentes com mediana de idade de 10,3 anos. Os valores médios do escore-z do IMC baixaram no período (p<0,01), o HDL-c aumentou seus níveis neste período (p= 0,025). As medianas das adipocinas não variaram ao longo de 12 meses: IL-6 (p=0,470), TNF- α (p= 0,753) e adiponectina (p=0,943). 45% da amostra aumentaram seus valores de adiponectina, sendo maior este aumento no sexo feminino. O PCRus baixou ao longo do período (inclusão: 1,67mg/L(IQ:0,53-3,99mg/L); 12 meses: 0,97mg/L(IQ:0,18-2,03mg/L), porém sem diferença estatisticamente significativa p=0,083. Conclusão: As crianças e adolescentes em tratamento clínico para obesidade, após um ano de seguimento, não melhoraram seu perfil de adipocinas, mas baixaram seus valores de mediana de PCRus, embora sem diferença estatisticamente significativa.