The Road Goes Ever On : J. R. R. Tolkien's Response to the Dark Days of the Twentieth Century, and After

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Fabian Quevedo da
Orientador(a): Maggio, Sandra Sirangelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202489
Resumo: O Hobbit (1937) e O Senhor dos Anéis (1954-1955) podem ser vistos como respostas literárias a questões recorrentes nos séculos XVIII, XIX e início do XX. O ritmo crescente da industrialização e a ascensão do secularismo foram pontos centrais para o crescente sentimento de fragmentação, alienação e deslocamento que culminou no impacto devastador da Primeira Guerra Mundial. A literatura produzida na primeira metade do século XX é marcada, em grande parte, pela imagem recorrente do mundo retratado como uma terra desolada, com seus habitantes sem fé, esperança, ou crenças para lhes dar força. Em contrapartida, as obras de J. R. R. Tolkien apresentam um universo onde o poder da fé, do altruísmo, da compaixão e de outras virtudes auxiliam seu povo a restaurar o sentimento de conexão humana, a força da união e a crença em um futuro melhor. O escopo deste trabalho reside em investigar como O Hobbit e O Senhor dos Anéis abordam e respondem aos dias sombrios do tempo do autor e como essas respostas podem ser vistas como uma forma de preservar o passado, guiar o presente, e moldar o futuro. Para tal objetivo, realizo uma análise da figura, da função e do aspecto anacrônico dos hobbits, à luz da teoria de Tolkien sobre narrativas de fantasia proposta no ensaio “Sobre Histórias de Fadas”. Esta dissertação aborda, também, o conceito de estrada como uma metáfora que é relevante para o entendimento da ficção do autor e de suas crenças a respeito da importância das histórias. Como instrumentos para conduzir minha investigação, faço uso dos estudos de fantasia propostos por Tolkien, Tom Shippey, Theresa Freda Nicolay, Verlyn Flieger, entre outros. Ao aproximar os textos destes acadêmicos da forma como os romances foram escritos, argumento sobre a importância da proposta de Tolkien para a literatura de seu tempo e dos dias atuais.