Energia solar por assinatura : modelo de negócio e migração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fensterseifer, Clarissa
Orientador(a): Nascimento, Luis Felipe Machado do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/263267
Resumo: A conscientização e a necessidade de preservação dos biomas para evitar a recorrência de situações climáticas extremas, aliadas aos fatores econômicos, alavancam a necessidade de migração de sistemas tradicionais para energias limpas e renováveis. Considerando-se que a matriz energética brasileira é, em sua maioria, baseada em hidrelétricas e seja, por muitos, dita limpa, gera gases do efeito estufa, se avaliada toda amplitude para sua instalação e funcionamento. Assim, faz-se urgente alterar as fontes energéticas para modelos sustentáveis, envolvendo processos com baixa emissão de gases poluentes. Constitui o objetivo deste estudo investigar um modelo de migração para a utilização de energia solar fotovoltaica por assinatura, onde o usuário prescinde de instalação de placas, ressaltando seus entraves, limitações e vantagens. Classificada como uma pesquisa de abordagem qualitativa com um estudo de caso, utilizou visitas, observações, análise de documentos, além de entrevistas presenciais e virtuais com os responsáveis por instituições, na cidade de Porto Alegre: a Associação Cultural Vila Flores, o Coletivo Ksa Rosa e a Organização da Sociedade Civil Misturai. Todas elas negociaram com a empresa ÉOS Energia amparadas pela aproximação promovida pela Escola de Administração da UFRGS. O modelo de negócio da empresa foi mapeado e os resultados categorizados com auxílio de software, tomando por base a perspectiva Multinível de Transição para a Sustentabilidade. Dez categorias foram encontradas e, a partir das lacunas identificadas durante o processo, melhorias foram propostas. A maior fragilidade detectada diz respeito ao elo de comunicação entre as partes. As sugestões apontadas visaram auxiliar no estreitamento de laços, na clareza de informações, no incremento da carteira de assinantes, na ampliação da participação da energia solar fotovoltaica na matriz energética brasileira e na mitigação dos impactos ambientais.