Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Neitzel, Scheila Thais Lüdke |
Orientador(a): |
Becker, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/61753
|
Resumo: |
A presente pesquisa investigou concepções de professoras de Educação Infantil sobre as relações estabelecidas entre a brincadeira e a aprendizagem. Foram realizadas observações em salas de aula e entrevistas com seis professoras, com inspiração no Método Clínico Piagetiano. Foram analisadas as falas das docentes com relação à brincadeira na Educação Infantil, aprendizagem e tipo de intervenção nos tempos dedicados ao brincar, comparando-as com a prática pedagógica observada. A pesquisa teve fundamentação teórica na Epistemologia Genética, sobretudo na obra A formação do símbolo na criança, de Jean Piaget. As análises foram feitas com base, além de Piaget, nas obras de Kamii e DeVries, Becker e Fortuna. As professoras relacionaram a brincadeira e a aprendizagem sob duas formas principais. A primeira caracteriza-se pelo ensino de conteúdos através de jogos com regras estruturadas, comandados pelo professor, os quais proporcionariam a aprendizagem de conteúdos escolares presentes em tais jogos. Tal configuração está baseada na corrente epistemológica empirista, segundo a qual o conhecimento é resultado da pressão do meio sobre o sujeito, sendo o professor responsável por inscrever os saberes na mente do educando. A segunda caracteriza-se pela aprendizagem de boas condutas, socialização e compartilhamento de brinquedos, que ocorreria através das brincadeiras livres, sem intervenção docente. Tal fato remete à corrente epistemológica apriorista, a qual concebe o conhecimento como resultado do processo de maturação do sujeito, sem a influência do meio, excluindo, portanto, a ação docente. A brincadeira ocupou um lugar fragmentado na rotina escolar, configurando-se como tempo de recreio infantil ou de uso de brinquedos e jogos no início ou final do período de aula. As professoras caracterizaram seu papel nos momentos do brincar como sendo o de solucionar possíveis conflitos entre os alunos. |