Indução a puberdade em leitoas em diferentes idades e dois sistemas de manejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ribeiro, Renato Rosa
Orientador(a): Wentz, Ivo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Age
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/132690
Resumo: A antecipação da puberdade por meio da estimulação do macho poderá permitir que a primeira cobertura possa ser realizada mais cedo reduzindo assim os dias não produtivos de fêmeas suínas. No presente estudo, 417 fêmeas DB-DanBred foram estimuladas por 42 dias em dois tratamentos, BEAR, local específico de exposição das leitoas a diferentes machos, e BAIA, a exposição tradicional das leitoas na própria baia, em três idades diferentes de início de estímulo, 150, 170 e 200 dias. No sistema BEAR foram alojados quatro machos e as leitoas introduzidas nesta área permaneceram durante um período de 15 minutos, sendo os primeiros cinco minutos apenas em contato focinho com focinho e após um macho era solto na baia para uma estimulação por mais 10 minutos. No sistema BAIA o macho foi introduzido na baia de alojamento das fêmeas e tiveram 15 min de contato físico. Não houve diferença na porcentagem de entrada em estro em nenhum intervalo (10, 20, 30 e 45 dias) do início do estimulo e apresentação do estro quando comparados os dois sistemas, dentro de cada idade de início de estímulo. Porém a média do intervalo entre o início do estimulo e apresentação do estro foi significativamente menor quando o contato com o macho começou aos 200 dias em comparação com 150 e 170 dias de idade (14,6 ± 1,1 dias vs. 22,9 ± 1,4 e 20,0 ± 1,3 dias respectivamente, P <0,05). Da mesma forma, a proporção de fêmeas que atingiram a puberdade no período de 10 dias do início da exposição ao macho foi duas vezes maior em fêmeas que iniciaram o estímulo aos 200 dias de vida, quando comparadas com fêmeas que iniciaram os estímulos aos 150 e 170 dias. Em conclusão, os dados do presente estudo indicam que apesar da diferença de manejo de estimulação entre os sistemas BEAR e BAIA, não existe diferença na porcentagem de entrada em estro entre os dois sistemas. Além disso, é evidente que a sincronia da puberdade em fêmeas DB-DanBred é significativamente melhor quando a exposição ao macho é adiada para os 200 dias de idade.