Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Wiest, Ramon |
Orientador(a): |
Hillbrecht, Ronald Otto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188173
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi analisar a relação entre instituições e os fluxos internacionais de capitais nas economias emergentes e em desenvolvimento. A introdução apresentou conceitos e definições elementares e explorou algumas regularidades empíricas que têm caracterizado o processo. Constatou-se a existência dos desequilíbrios globais, de uma queda persistente das taxa de juros nas economias avançadas, de um aumento na integração financeira, de um processo de realocação de riscos e de uma relação positiva qualidade institucional e liberalização financeira, aspectos que fundamentaram a hipótese de pesquisa. O segundo capítulo discutiu e mediu os efeitos dos fluxos internacionais de capitais sobre o desempenho econômico nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento com ênfase para o papel das instituições. Com base nas evidências obtidas, constatou-se que os influxos internacionais de capitais não foram incondicionalmente pró-crescimento, dado que os países em questão deveriam alcançar determinados limiares de desenvolvimento financeiro e institucional para obter tal benefício. Concluiu-se que instituições formam o fator fundamental para alcançar o crescimento econômico em meio ao processo de integração financeira. O terceiro capítulo discutiu o papel e os efeitos dos controles de capitais sobre os influxos nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento por meio da base de dados por Fernández et al. (2016). Com base nas evidências geradas, concluiu-se que os controles de capitais foram capazes de afetar o volume e a composição dos influxos, contendo Investimento Direto, mas estimulando Outros Investimentos. Não foi obtida qualquer evidência que corrobore a hipótese da existência de limiares institucionais. O quarto capítulo avaliou os efeitos macroeconômicos dos fluxos de capitais no Brasil no período posterior à Grande Recessão. Concluiu-se que, a partir de 2009, o uso excessivo das políticas fiscal e monetária expansionistas, bem como políticas contraditórias envolvendo controles de capitais, foi responsável pela Grande Depressão Brasileira de 2015-2016 e que o resultado em questão foi causado fundamentalmente pela deterioração institucional observada no período. |