Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marina Sequetto |
Orientador(a): |
Ferrari Filho, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/36106
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Resumo: |
A economia mundial foi abalada, em 2007-2008, por uma crise financeira internacional, que incitou um grande debate, tanto na academia quanto nas instituições multilaterais, sobre a reforma do Sistema Monetário Internacional (SMI). A presente dissertação propõe analisar se a necessidade de reforma do SMI, conforme propunha Keynes e propõe os pós-keynesianos, é uma condição necessária para restabelecer a estabilidade da atividade econômica em economias capitalistas, financeirizadas e globais, situação em que as economias estão inseridas nos dias de hoje. Para tanto, busca-se inserir a crise financeira internacional nos problemas inerentes à atual configuração do SMI e da globalização financeira, assim como se apresenta o debate acadêmico em torno das diferentes visões da crise e suas propostas de reestruturação. Ademais, retrata-se o debate que está ocorrendo nas reuniões e nas publicações das principais Autoridades Monetárias e dos órgãos multilaterais e, a partir dessa demonstração, procura-se identificar as questões presentes no diálogo entre essas instituições dentro das proposições acadêmicas de reforma. As análises feitas permitiram concluir que o debate das Autoridades Monetárias e dos órgãos multilaterais converge para a proposta de reestruturação do SMI defendida pelos autores (pós) keynesianos. Dessa forma, aceita-se a hipótese de que a reforma do SMI, nos moldes (pós) keynesianos, é condição necessária para se estabilizar as economias atuais. Por fim, sugere-se, para trabalhos futuros, a discussão institucionalista sobre a viabilidade de adoção da proposta de reforma (pós) keynesiana. |