Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Johanna Ermacovitch |
Orientador(a): |
Goellner, Silvana Vilodre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/138237
|
Resumo: |
Ancorada na perspectiva de pesquisa proposta pelos Estudos Culturais e de Gênero, realizo essa tese que tem como objetivo descrever e analisar o movimento de inserção dos meninos no universo cultural da Ginástica Rítmica (GR) a partir das iniciativas da Federação Riograndense de Ginástica (FRG). Baseada nos/as autores/as que operam com a terminologia gênero como categoria de análise relacional temos que as masculinidades e as feminilidades são produzidas e reproduzidas em diferentes espaços, culturas e tempos. O esporte como um campo generificado também apresenta meninos e meninas atletas de diferentes maneiras e, com isso, produz e reproduz masculinidades e feminilidades possíveis de serem representadas. Analisando alguns livros técnicos/didáticos de GR podemos perceber como a modalidade foi criada e pensada de/para mulheres. Porém, estudar, discutir e rediscutir as possibilidades de meninos praticarem GR no Brasil se faz necessária em todos os âmbitos do ensino da Educação Física (da Educação Física escolar aos eventos competitivos), uma vez que a GR praticada atualmente já não é a mesma GR praticada na época de sua criação. Através da realização de pesquisa-ação na FRG, programando regulamentos que contemplem a participação dos meninos em eventos e competições de GR, busco visibilizar que os meninos podem ser pensados como praticantes em potencial dessa prática esportiva, assim multiplicando as formas de pertencer ao universo cultural da GR. As repercussões dessa iniciativa do RS também são analisadas e apontam para a necessidade de uma institucionalização das ações com esse intuito, através das entidades responsáveis pela organização da modalidade no Brasil. |