Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Heckler, Bruna Maria Machado |
Orientador(a): |
Bergonci, Joao Ito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17081
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Resumo: |
O cultivo protegido de videiras é uma alternativa de manejo para minimizar as adversidades climáticas na produção vitícola da "Serra Gaúcha". A cobertura plástica modifica o microclima do vinhedo, e como conseqüência, a fisiologia das plantas também é alterada. O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros fisiológicos de videiras (cv. Niágara Rosada) sob cobertura plástica, na comparação ao cultivo descoberto. O experimento foi desenvolvido num vinhedo de três anos, conduzido em sistema "latada" na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, RS, na safra 2007/2008. Foram mantidas cinco filas de plantas cobertas com plástico transparente, tipo ráfia, com espessura de 160 μm, ficando o restante descoberto. Em cada tratamento mediu-se a taxa fotossintética líquida, condutância foliar e temperatura da folha, utilizando-se um analisador de gases com detecção por radiação infravermelha. Com o mesmo equipamento determinou-se a curva de resposta da fotossíntese à radiação fotossinteticamente ativa. Avaliou-se a condição hídrica das plantas através do potencial da água na folha, medido com câmara de pressão antes do nascer do sol (potencial de base) e às 13h (potencial mínimo). O rendimento final e seus componentes foram avaliados em 10 plantas por tratamento, na colheita. Os potenciais da água na folha, de base e mínimo, foram maiores no vinhedo protegido. A melhor condição hídrica das plantas e o menor déficit de pressão de vapor entre folha e ar, no vinhedo coberto, proporcionaram maior condutância foliar e maior taxa fotossintética líquida. O potencial fotossintético, avaliado através da resposta da taxa fotossintética líquida à disponibilidade de radiação, apresentou diferenças entre os dois ambientes. No início da compactação dos cachos a taxa máxima fotossintética líquida das folhas expostas à luz solar foi 49% superior na área coberta que na descoberta. Porém, na maturação dos frutos esta taxa não apresentou diferença entre plantas cobertas e descobertas. O rendimento foi maior no vinhedo coberto que no descoberto. Este conjunto de respostas pode ser atribuído a diversos fatores, mas grande parte deles se deve às alterações micrometeorológicas proporcionadas pela cobertura plástica. |