Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Marques, Diego Souza |
Orientador(a): |
Pereira, Nilton Mullet |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77234
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Resumo: |
O passado como um grande mistério. O professor de história como um investigador. Aquilo que se passou como um acontecimento, com Deleuze, a fissura em qualquer percepção que busca extrair um sentido dele mesmo. A narrativa literária como expressão de falar com os romances, e não sobre eles. A leitura e a escrita, simultaneamente, como procedimento de pesquisa. As tipologias históricas como composição de personagens. O problema de pesquisa que incita o drama. A presente dissertação busca produzir, na superfície da própria escrita, aquilo que propõe como tema. Por isso, a narrativa do ensino de história é expressa como um romance policial: as revisões bibliográficas como flashbacks, as problemáticas como reviravoltas e as conclusões como clímax (ou a espera por ele). Romance noir; onde a verdade é mais negociável e depende mais das paixões de quem a busca do que pelo comprometimento com o conhecimento; o acaso tem sua função; e um mistério leva a outro, e assim por diante. No assassinato que impulsiona a trama, não mais um fato, onde as perguntas do mistério de enigma seriam quem, como ou por que; mas sim o acontecimento, onde os efeitos se expandem pelo vazio deixado por ele. |