Controle de qualidade de besifloxacino em suspensão oftálmica : metodologia analítica, estudo preliminar de estabilidade, citotoxicidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa, Márcia de Castro Neves
Orientador(a): Schapoval, Elfrides Eva Scherman
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233428
Resumo: O presente trabalho relata o desenvolvimento e validação de metodologia analítica para determinação de besifloxacino (BSF) em suspensão oftálmica, bem como estudo preliminar de estabilidade, cinética de degradação e citotoxicidade. O ensaio microbiológico de difusão em ágar- método de cilindros em placa foi realizado com Staphylococcus epidermidis ATCC12228 como microrganismo teste. Apresentou resultados satisfatórios, com especificidade, linearidade na faixa de 0,5 a 2,0 μg mL-1, precisão, exatidão, e robustez. Soluções de BSF do produto acabado expostas à radiação UVA (352nm) e soluções placebo da formulação foram utilizadas para avaliar a especificidade do bioensaio. A robustez do método foi avaliada variando a concentração de microrganismo na camada inoculada. O desenvolvimento e validação de método por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) foi verificado através da especificidade, linearidade, precisão, exatidão e robustez. No método cromatográfico foi utilizada coluna Agilent® Eclipse Plus C18, fase móvel constituída por 0,5% de trietilamina (pH 3,0) e acetonitrila (74:26 v/v). O método apresentou-se específico, linear, no intervalo de 20 a 80μg/mL, preciso, exato e robusto. Os métodos microbiológico e CLAE validados foram comparados estatisticamente e verificou-se não haver diferença significativa entre eles. No estudo preliminar de estabilidade constatou-se estabilidade frente à degradação térmica no período avaliado e instabilidade frente à fotodegradação. Pôde-se sugerir que os excipientes presentes na formulação protegeram a substância ativa frente à radiação UV. A cinética de degradação, frente à radiação UVA, mostrou que as amostras de BSF seguem reação de primeira ordem enquanto que a SQR apresenta reação de segunda ordem. O ensaio de citotoxicidade demonstrou que nas concentrações testadas, independentemente se houve ou não degradação à luz UVA, o BSF não alterou a membrana celular, sendo considerado não tóxico às células mononucleares humanas nas condições analisadas.